domingo, 9 de junho de 2013

Bacia do Rio Amazonas



Bacia hidrográfica do Rio Amazonas a maior bacia hidrográfica do mundo com 7,05 milhões de quilômetros quadrados. Deste total, aproximadamente 4 milhões de km² estão em território brasileiro , na região norte. Também esta presente nos territórios da Bolívia, Peru, Venezuela e Colômbia. A bacia é formada pelo rio Amazonas e seus afluentes, situados nos hemisférios Norte e Sul. Devido a esse fato, o rio Amazonas tem dois períodos de chuvas, pois a época das chuvas é diferente no hemisfério norte e no hemisfério sul.
A Bacia Amazônica começa no território peruano como o rio Vilcanota. Este rio ao entrar em território brasileiro, ganha o nome de Solimões. Ao encontrar-se com o rio Negro, nas proximidades de Manaus, no Amazonas, recebe o nome de Amazonas. Possui comunicação com a Bacia do Orinoco, através do Canal do Cassiquare.
A Bacia Amazônica maior bacia de drenagem do mundo cobre cerca de 40% da América do Sul uma área de aproximadamente 7.050 mil quilômetros quadrados. Sua área de drenagem total, é superior a 5,8 milhões de km², dos quais 3,9 milhões no Brasil, por isso se torna a maior bacia hidrográfica mundial.
Reúne suas águas entre o Paralelo 5 N e o Paralelo 20 S. Suas fontes mais remotas são encontradas no planalto inter-andinos, a uma curta distância do Oceano Pacífico. O restante de sua área dividi-se entre o Peru, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana e Venezuela. Tal área poderia abranger integralmente o continente europeu, a exceção da antiga União Soviética.
Envolve o conjunto de recursos hídricos que convergem para o rio Amazonas. Essa bacia hidrográfica faz parte da região hidrográfica do Amazonas, uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro.
Um destaque desta Bacia Hidrográfica é a grande quantidade de rios navegáveis , que são rios afluentes do Rio Amazonas, como o Madeira, o Xingu, o Tapajós, o Negro, o Trombetas e o Jari. No total, cerca de 22 mil quilômetros de rios recebem embarcações, facilitando o transporte de pessoas e mercadorias na região.
De sua área total, cerca de 3,8 milhões de km² encontram-se no Brasil, abrangendo os estados do Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Pará e Amapá.

domingo, 2 de junho de 2013

Pesca Artesanal




O Brasil tem as condições mais propícias para se tornar um dos principais destinos da pesca amadora em todo o mundo, já que conta com mais de 12% de toda a água doce do mundo e oito mil quilômetros de costa.

Desde maio de 2010, o Ministério da Pesca e Aquicultura tem um importante compromisso com todos os brasileiros: planejar e gerir a pesca amadora no País, de forma a beneficiar os seus milhares de aficionados e a toda a ampla cadeia produtiva que a atividade envolve.

Para estabelecer as políticas públicas e as diretrizes governamentais para a pesca amadora o ministério leva em conta democraticamente as aspirações dos próprios pescadores amadores. São as decisões do I Encontro Nacional da Pesca Amadora, em Brasília, nos dias 1 e 2 de setembro de 2010. Evento com a participação de delegações de todos os estados brasileiros.

Assim, os pescadores amadores do Brasil, em suas diferentes modalidades, podem esperar daqui para frente muitas conquistas e inovações para o setor.

Temos duas boas notícias. Uma é a implantação de um novo sistema para o registro dos pescadores amadores. Ele torna o processo mais “amigável” e permite o melhor monitoramento da categoria, facilitando o planejamento da atividade.

Também o novo sistema passou a emitir a licença para as pessoas isentas do pagamento da taxa, ou seja, aposentados, homens com mais de 65 anos e mulheres com mais de 60 anos.

Pesca Industrial



A pesca industrial caracteriza-se em função do tipo de embarcação empregada (médio e grande porte) e da relação de trabalho dos pescadores, que diferentemente do segmento artesanal, possuem vínculo empregatício com o armador de pesca (responsável pela embarcação), seja pessoa física ou jurídica.

A pesca industrial no Brasil é responsável pelo desembarque de metade da produção de pescados de origem marinha. Apesar da vasta extensão da costa brasileira, as condições naturais do nosso litoral sempre foram limitantes para o desenvolvimento de uma frota pesqueira industrial massiva.

A pesca industrial é composta por cerca de 5.000 embarcações, envolvendo 40.000 trabalhadores somente no setor de captura. Os principais portos de desembarque estão localizados nos seguintes municípios:

a)Belém/PA;
b)Camocim/CE;
c)Natal/RN;
d)Vitória/ES;
e)Rio de Janeiro – Niterói/RJ;
f)Santos – Guarujá/SP;
g)Itajaí – Navegantes/SC, e;
h)Rio Grande/RS.

Os principais produtos capturados pela frota industrial são o camarão rosa, a piramutaba, o pargo e as pescadas na região Norte, os atuns no Nordeste, a sardinha, a corvina, a tainha, o bonito listrado (matéria prima da indústria do atum enlatado), nas regiões Sudeste e Sul.

A atividade de pesca industrial costeira no Brasil tem apresentado serias dificuldades, seja pela defasagem tecnológica associada às diversas etapas da cadeia produtiva, excesso de esforço de pesca ou baixa qualidade dos produtos pesqueiros.

O desenvolvimento desenfreado da pesca industrial no Brasil na década de 1970 resultou em um esforço de pesca muito além da capacidade de recuperação dos estoques pesqueiros.

Para reverter esse cenário negativo, o Governo Federal vem promovendo políticas estruturantes para assegurar a sustentabilidade da pesca. As ações têm se focado no ordenamento da cadeia produtiva, de maneira a garantir a sua continuidade em médio e longo prazo, assim como assegurar a competitividade no mercado internacional além da qualidade do pescado para o consumidor nacional.

Por outro lado, a pesca industrial oceânica, aquela voltada para a captura de grandes peixes pelágicos, ainda constitui uma fronteira de desenvolvimento à pesca no Brasil. A pesca dos grandes atuns e albacoras, do bonito listrado e também da anchoita podem representar o futuro da pesca industrial no Brasil.

Atualmente a pesca dos atuns e afins á regulamentada pela Comissão Internacional para a Conservação do Atum Atlântico – ICCAT, do qual o Brasil é signatário, por meio da alocação de cotas de captura aos países. Para os estoques do Atlântico Sul, à exceção do espadarte, não foi ainda estabelecido cotas de captura para as demais espécies, o que permite um incremento no esforço de pesca atuante sobre estes recursos.

Além da consolidação da pesca de atuns e afins, o Brasil apresenta um potencial de aumento da produção pesqueira através da exploração racional do recurso anchoita e vem investindo massivamente em pesquisas na região sul para o desenvolvimento de uma cadeia produtiva baseada neste recurso.



Bacia Hidrográfica do Paraná

Bacia Hidrográfica do Paraná

Bacia do Paraná
A região abrange uma área de 879.860 km², distribuídos em sete unidades da federação: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e o Distrito Federal.

O Rio Paraná é o principal curso d'água da bacia, mas de grande importância também são seus afluentes e formadores como os rio Grande, Paranaíba, Tietê, Paranapanema, Iguaçu, dentre outros.

As principais coberturas vegetais da região eram a Mata Atlântica, o Cerrado e a Mata de Araucárias, que foram fortemente desmatados ao longo da ocupação da região.

A bacia do Paraná é a região mais industrializada e urbanizada do país. Nela reside quase um terço da população brasileira, destacando-se como principais aglomerados urbanos as regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e de Curitiba.

Trata-se da bacia hidrográfica com a maior capacidade instalada de energia elétrica do país e também a de maior demanda. Destacam-se as usinas de Itaipu, Furnas, Porto Primavera, dentre outras.



O Rio Paraná corre aproximadamente no eixo central da Bacia do Paraná, ampla bacia sedimentar com área de cerca de 1,5 milhões de km² e situada na porção centro-leste da América do Sul, abrangendo o nordeste da Argentina, o centro-sul do Brasil, a porção leste do Paraguai e o norte do Uruguai. A Bacia do Paraná é fonte de diversos recursos minerais, sendo os principais o carvão e a água subterrânea, além de materiais para a construção civil, como o basalto.

Bacia Hidrográfica Atlântico Sudeste

Bacia Hidrográfica Atlântico Sudeste


Bacia Atlântico Sudeste

 

Possui uma área de 229.972 km², distribuída por terras dos estados do

Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e o litoral do Paraná.

As principais bacias hidrográficas desta região são as do rio Doce e Paraíba do Sul. Outras bacias inseridas na região do Atlântico Sudeste são as dos rios São Mateus, Itapemirim, Itabapoana e Ribeira de Iguape.

A região do Atlântico Sudeste é caracterizada por seu expressivo contingente populacional, localizando-se numa das regiões mais industrializadas e urbanizadas do Brasil. Possui importantes adensamentos populacionais, dentre os quais se destacam as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, de Vitória e da Baixada Santista, chegando a ultrapassar 13.000 hab./km² em São João de Meriti (Baixada Fluminense).



O bioma principal da região é a Mata Atlântica, já fortemente desmatada. As áreas de maior conservação deste bioma encontram-se nas encostas das serras do Mar e da Mantiqueira nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro. As áreas de maior degradação ambiental da região hidrográfica do Atlântico Sudeste são as baías de Santos, da Guanabara e de Vitória.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Bacias Hidrográficas Brasileiras

Bacias Hidrográficas Brasileiras

Mapa das bacias hidrográficas brasileiras

Bacia hidrográfica corresponde a uma área drenada por um rio principal, seus afluentes e subafluentes. A topografia do terreno é responsável pela drenagem da água, além de ser responsável por delimitar as bacias, ou seja, as partes mais altas do relevo determinam para onde as águas da chuva irão escoar.

O Brasil é um país privilegiado quando o assunto é disponibilidade de água-doce – 14% das reservas mundiais de água-doce estão no território brasileiro. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), o país possui 12 bacias hidrográficas, que estão distribuídas por todo o território nacional.

Principais Bacias Hidrográficas do Brasil



Bacia Hidrográfica Amazônica


Com 7 milhões de quilômetros quadrados, essa é a maior bacia hidrográfica do mundo. No Brasil, ela compreende uma área de 3.870.000 km², estando presente nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Roraima, Rondônia, Mato Grosso e Pará.

Bacia Hidrográfica do Tocantins-Araguaia


É a maior bacia de drenagem exclusivamente brasileira (767.059 quilômetros quadrados). Os principais rios são o Tocantins, que nasce em Goiás e desemboca na foz do rio Amazonas; e o rio Araguaia, que nasce na divisa de Goiás com Mato Grosso e se junta ao rio Tocantins na porção norte do estado do Tocantins.

Bacia Hidrográfica do São Francisco


Com aproximadamente 640 mil quilômetros quadrados, essa bacia hidrográfica tem como principal rio o São Francisco, que nasce na Serra da Canastra (MG) e percorre os estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe até a foz, na divisa entre esses dois últimos estados.

Bacia Hidrográfica do Paraná


Essa é a principal porção da bacia Platina (compreende os países da Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai). No Brasil, a bacia hidrográfica do Paraná possui 879.860 quilômetros quadrados, apresentando rios de planalto e encachoeirados, características elementares para a construção de usinas hidrelétricas: Furnas, Água Vermelha, São Simão, Capivari, Itaipu (a maior usina do mundo), entre tantas outras.

Bacia Hidrográfica do Parnaíba


Está presente nos estados do Piauí, Maranhão e na porção extremo oeste do Ceará, totalizando uma área de 344.112 quilômetros quadrados.

Bacia Hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental


Com extensão de 287.348 quilômetros quadrados, a bacia hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental está presente em cinco estados nordestinos: Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas.

Bacia Hidrográfica Atlântico Nordeste Ocidental


Seus principais rios são o Gurupi, Pericumã, Mearim, Itapecuru Munim e Turiaçu. Essa bacia de drenagem possui 254.100 quilômetros quadrados, compreendendo áreas do Maranhão e Pará.

Bacia Hidrográfica Atlântico Leste


Com extensão de 374.677 quilômetros quadrados, essa bacia hidrográfica engloba os estados de Sergipe, Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo. Em sua região é possível encontrar fragmentos de Mata Atlântica, Caatinga, Cerrado e vegetação costeira.

Bacia Hidrográfica Atlântico Sudeste


Presente nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, a região hidrográfica Atlântico Sudeste apresenta 229.972 quilômetros quadrados. Ela é formada pelo rio Doce, Itapemirim, São Mateus, Iguape, Paraíba do Sul, entre outros.

Bacia Hidrográfica Atlântico Sul


Com área de 185.856 quilômetros quadrados, essa bacia hidrográfica nasce na divisa entre os estados de São Paulo e Paraná, percorrendo até o Rio Grande do Sul. Com exceção do Itajaí e Jacuí, os rios que formam essa bacia de drenagem são de pequeno porte.

Bacia Hidrográfica do Uruguai


É composta pela junção dos rios Peixe e Pelotas. Com área de 174.612 quilômetros quadrados, essa bacia hidrográfica está presente nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Possui grande potencial hidrelétrico, além de ser importante para a irrigação nas atividades agrícolas da região.

Bacia Hidrográfica do Paraguai


No Brasil, essa bacia hidrográfica está presente nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, englobando uma área de 361.350 quilômetros quadrados. Tem como principal rio o Paraguai, que nasce na Chapada dos Parecis (MT). Possui grande potencial para a navegação